Entenda as principais diferenças entre Antivírus gratuito X pago para uso corporativo


Antivírus
O mercado de segurança cibernética ainda está em desenvolvimento. Em plena era da conectividade, não instalar um software antivírus é extremamente arriscado. Diversas ameaças são diariamente lançadas sem uma contrapartida em relação às soluções de combate. Com o advento dos dispositivos móveis, wearables (tecnologias para vestir) e cloud computing, entre outras tecnologias, a criatividade dos cibercriminosos está a pleno vapor. O difícil é acompanhar esse ritmo com o antídoto adequado para cada novo vírus que surge.


Muitos antivírus são disponibilizados gratuitamente para a população, tornando difícil a tarefa de escolher um. No entanto, é preciso que a produção investida pela comunidade de desenvolvedores seja sustentável. Dessa forma, torna-se necessária a remuneração direcionada ao universo corporativo.
Mas, por que são disponibilizados softwares de antivírus gratuitamente?
Em relação ao escopo de proteção, não existe diferenciação entre os serviços prestados pelos antivírus gratuitos e pagos. Empresas ou desenvolvedores desse tipo de software distribuem cópias gratuitamente pelo fato de representar boa propaganda para a empresa ou produto, assim como  permitir o aumento da coleta de informações suspeitas, melhorando a qualidade dos testes e, consequentemente, do atendimento. Vale lembrar que alguns antivírus podem ser distribuídos gratuitamente tanto para usuários pessoa física quanto para empresas.
O antivírus pago
Ao adquirirem o antivírus, as empresas asseguram, também, a obtenção do suporte técnico. Em alguns casos de aquisição gratuita pela empresa, por exemplo, o proprietário do antivírus ganha em contratos de suporte. Em outros, quando a empresa paga pelo software em si, ela terá direito também às atualizações, além do serviço de suporte. em que o comprador também ganha ao possuir prioridade na hora de receber eventuais atualizações do antivírus. Antivírus pagos também podem vir acompanhadas por firewall, cujo objetivo é proteger a rede, analisando o tráfego para buscar códigos maliciosos, o que protege ainda mais os dados da empresa compradora.

Segundo pesquisas da Net Market Share, o Windows é usado em 91,5% de todos os computadores do mundo. Esse é o motivo da maioria dos vírus atingirem esse sistema operacional e faz com que os pesquisadores procuram saber como funcionam as diversas soluções de antivírus com as versões do Windows.

Cibercriminosos já desenvolveram métodos para burlar a proteção dos softwares antivírus disponíveis para Windows, tornando muitas soluções frágeis. A Microsoft anunciou em junho (2015) que o Windows 10 aumentará a proteção oferecida pelos antivírus por meio da Interface de Verificação Antimalware (AMSI). Ela permitirá a qualquer aplicativo 'chamar' o antivírus instalado no sistema, em caso de necessidade.
O funcionamento
Identificar a eficiência de uma solução de antivírus significa avaliar a sua performance em relação a rendimento e proteção de rede, facilidade de uso e consumo de recursos. Muitas soluções também emitem alertas baseadas em falsas detecções e o ideal entre os critérios de seleção é que o índice de falso positivo seja o menor possível. No ambiente corporativo, contar com um central de deploy para manter atualizado o antivírus traz grandes benefícios, pois o administrador pode configurar e entregar o antivírus em toda a rede, verificando a situação de atualização e os alertas, de forma a garantir a proteção e minimizar riscos de infecções de forma centralizada, economizando recursos escassos como principalmente o link de Internet.

A segurança da informação requer uma atenção especial e alguns fornecedores especializados estão investindo no produto de seguro cibernético, que compreende a proteção contra perdas relacionadas a violações de segurança de informação, como o roubo de dados, interrupção de negócios causada por um mau funcionamento do computador ou vírus, evitando multas ou perda de capital por causa de inatividade do sistema e/ou intrusão na rede.

De acordo com o Instituto Gartner em pesquisa de março de 2015, relacionada a adoção de seguro cibernético pelas empresas,  24% já compraram; 33% planejam comprar nos próximos 12 meses; 17% atualmente estão explorando, mas não há planos para a compra dentro de 12 meses; 8% tem explorado e rejeitado; e 18% não exploraram ainda a adesão a seguro cibernético.

Sua empresa está protegida com antivírus? Deixe sua experiência nos comentários. Se tiver alguma dúvida pode entrar em Contato conosco.

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